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O Ano da Fé na perspectiva Franciscana

Publicado por Frei Luiz Pinheiro Sampaio | 08/06/2013 - 19:00

Introdução

 

São Francisco e Santa Clara de Assis foram pessoas que, ao longo de suas vidas, procuraram dar uma resposta concreta de fé aos apelos de Deus dentro do contexto social e religioso em que nasceram e viveram, tendo como referencial o Evangelho escutado e encarnado. Essa experiência só pode ser compreendida no horizonte da fé de pessoas que foram capazes de se abrir para Deus, para o irmão e a irmã e para todas as criaturas. Neste sentido, que implicações tem o Ano da Fé para os filhos e as filhas desses dois santos? A partir da realidade atual do ser humano e do mundo, que respostas os franciscanos e as franciscanas devem dar a Deus? Ou ainda, como ser irmão e irmã, construir fraternidade de fé, inseridos num contexto que de muitos modos anula a identidade da pessoa, como acontecia no tempo de São Francisco e Santa Clara de Asssis, por exemplo a situação a respeito dos leprosos? Essas são algumas questões que inquietam e comprometem quaisquer cristãos que de fato vivem a fé.

Nessas poucas linhas, vamos refletir sobre o convite que o Papa fez para viver e celebrar o Ano da Fé, período este de aprofundamento dos valores fundamentais da fé, em vista do seguimento de Jesus Cristo. E, a partir de um olhar franciscano e clariano, procuraremos sublinhar alguns aspectos da experiência dos dois grandes santos de Assis.

 

1- Um caminho que dura a vida inteira

 

Ao proclamar o Ano da Fé, no período de 11 de outubro de 2012 até 24 de novembro de 2013, na Solenidade de Cristo Rei do Universo, com a carta apostólica Porta Fidei (PF), por ocasião do cinquentenário de abertura do Concílio Vaticano II, o então Papa Bento XVI fazia um convite para uma caminhada sobre a realidade genuína da fé: “o Ano da Fé é convite para uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo.” (PF 6). Outrossim, este ano será uma excelente oportunidade para introduzir o corpo eclesial na sincera reflexão e redescoberta da fé professada (PF 4) e, de igual modo, “será ocasião para intensificar a celebração da fé na liturgia”, dando especial acento para a Eucaristia (PF 9).

O Papa salienta também que no contexto do mundo atual, “os cristãos são chamados a fazer brilhar, com a sua própria vida no mundo, a Palavra de verdade que o Senhor Jesus nos deixou” (PF 6). Trata-se de uma tarefa essencial que está intimimante ligada a uma outra de igual valor: a vivência cotidiana da fé, como resposta alegre e cheia de vitalidade, capaz de fecundar os corações das pessoas e gerar vida: “Com efeito, a fé cresce quando é vivida como experiência de um amor recebido e é comunicada como experiência de graça e de alegria. A fé torna-nos fecundos, porque alarga o coração com a esperança e permite oferecer um testemunho que é capaz de gerar…” (PF 7).

Olhando para a vida religiosa consagrada, Bento XVI faz questão de ressaltar que a experiência do encontro com o Senhor, que por primeiro tomou a iniciativa de se aproximar do ser humano (PF 10), levou (e ainda leva) inúmeros homens e mulheres de todos os tempos, lugares e culturas, a consagrar suas vidas ao Reino no seguimento de Jesus Cristo, vivendo na “simplicidade evangélica a obediência, a pobreza e a castidade, sinais concretos de quem aguarda o Senhor, que não tarda a vir” (PF 13). Na mesma direção, ao longo dos tempos, muitos leigos e leigas “confessaram a beleza de seguir o Senhor Jesus nos lugares onde eram chamados a dar testemunho do seu ser cristão: na família, na profissão, na vida pública, no exercício dos carismas e ministérios a que foram chamados” (PF 13). Sustentados “pela fé, vivemos também nós, reconhecendo o Senhor Jesus vivo e presente na nossa vida e na história” (PF 13).

Por fim, como elemento complementar a esse pensamento, o Papa reforça que “este tempo de graça” (PF 15) é de particular importância “para intensificar o testemunho da caridade” (PF 14). E daí se compreende por que a fé sem a caridade deixa de dar frutos, e esta sem aquela seria um sentimentalismo: “Fé e caridade reclamam-se mutuamente, de tal modo que uma consente à outra realizar o seu caminho” (PF 14).
Portanto, todos os que se abrem à fé se abrem também a um caminho que se prolonga pela vida afora. É um processo que exige atitudes radicais e autênticas de adesão, disponibilidade e constante entrega para se deixar transformar através de intensas experiências de Deus nos acontecimentos de cada dia. E junto a isso, será indispensável o testemunho de Jesus Cristo e do seu Evangelho para que daí surja algo evidentemente transformador das relações humanas fragmentadas e das situações de relativismo e indiferentismo. Assim, só a experiência e a vivência da verdadeira fé tornará possível um novo céu e uma nova terra (Is 65,17).

 

2- Um olhar franciscano sobre a fé

 

Sob a ótica franciscana, o Ano da Fé quer suscitar em cada franciscano e franciscana uma leitura, reflexão e reencontro com a fonte inspiradora: o Evangelho. Este cristalizou e firmou a vocação e a fé de São Francisco e Santa Clara de Assis. Ambos, chamados por Deus, após um processo de maturação na fé, foram capazes de se abrir a uma proposta concreta de vida, baseada nos valores da fraternidade minorítica, da pobreza voluntária, da simplicidade radical e da oração contemplativa. É neste horizontes que encontramos os elementos significativos da experiência fecunda de fé que o Santo e a Santa de Assis tiveram.

O termo fé aparece poucas vezes nos Escritos e nas Fontes biográficas desses santos. Mesmo assim, é possível perceber e sentir a ressonância do assunto nos diversos momentos da vida dos pais da família franciscana. Sem dúvida alguma, podemos ainda dizer que a chama do carisma franciscano, em suas expressões masculina e feminina, permanece acesa graças a abertura apaixonante de Francisco e Clara à fé no Evangelho do Senhor.

 

a) “Senhor, dá-me uma fé reta”

 

A vida de Francisco de Assis está marcada de acontecimentos importantes. O contexto social, político, cultural e religioso dos séculos XII e XIII refletiu diretamente sobre o seu berço familiar. As ambições, sonhos e aspirações que Francisco alimentava são frutos dessa realidade que o rodeava de todos os lados. Foi, pois, nesse ambiente agitado e de profundas mudanças que o jovem sonhador recebeu uma proposta que estava muito além dos seus planos e interesses pessoais: “servir ao Senhor no lugar do servo” (1Cel 7; LM 1,3; LTC 6).

As interpelações de Deus exigiam de Francisco uma radical transformação e resoluta decisão, ou seja, exigiam dele uma ruptura com os projetos e ambições humanas em vista da adesão confiante à vontade divina. Isto significava empenho arrojado para levar adiante aquela proposta de dimensões que iam além das fronteiras familiares e comunais.

O apelo de Deus provocara, naturalmente, em Francisco inseguranças e incertezas: “Senhor, que queres que eu faça?” (LTC 6). A resposta dada compreendia a densidade da proposta divina e a proporção da tarefa que o filho de mercador estava para assumir: “Francisco, vai e restaura a minha casa que está em ruínas!” (LM 2,1; 2Cel 10; LTC 13).

O discernimento da vontade de Deus dependia da graça do alto e da abertura do coração de Francisco. Consciente da própria fragilidade de criatura que era, ele, de modo humilde e disponível, pediu a graça de uma fé reta para o cumprimento da missão que ora era incumbido de realizar. Ele necessitava da luz da fé para corresponder àquele urgente apelo. A oração rezada diante do quadro do Crucificado da igrejinha de São Damião, berço da vida contemplativa de Santa Clara e suas irmãs, continha tudo aquilo que o Poverello precisava para reparar a casa do Senhor.

A petição de Francisco abrange o conteúdo da identidade cristã, isto é, as virtudes teologais: fé, esperança e caridade. Pedia aquilo que o ser humano é incapaz de alcançar por si só. Pedia o que lhe asseguraria a realização da proposta de Deus. Nessa simples atitude de pedir, o Seráfico pai entregava-se fervorosamente à graça divina, sabendo que desse modo seria capaz de assumir aquele Projeto. De fato, pela fé Francisco compreendeu o chamado de Deus e respondeu positivamente a esse apelo que lhe fora dirigido.

Francisco, diante do Crucificado, pedia no agora do seu caminho uma fé reta, íntegra e verdadeira para que pudesse efetivar o que lhe tinha sido proposto. Pedia uma fé reta que o ajudasse nas opções, escolhas e decisões. Pedia uma fé reta que o tornasse determinado e capaz para realizar o que ele mais queria, procurava e desejava fazer do fundo do coração: viver o Evangelho (1Cel 22).

O pedido de Francisco de uma fé reta continha uma única finalidade: cumprir o “santo e verdadeiro mandamento” do Senhor (Oração diante do Crucifixo da capela de São Damião). Tratava-se de algo superior ao jovem de Assis que para levar o Projeto a cabo necessitava da ajuda de Deus. Pode-se, pois, depreender que a súplica se voltava para a realização da santa e verdadeira vontade do Senhor, que implicava entrega desinteressada e incondicional por parte de Francisco. Nada pedia para ele próprio. Todo o seu pedido de uma fé reta se voltava para conformar seu projeto de vida ao “mandato” do Senhor, ou seja, essa atitude significava projetar e programar sua vida a partir do Evangelho do Senhor.

 

b) “E o Senhor me deu tanta fé…”

 

A vocação de Francisco é dom de Deus. A sua fé também o é. Ele próprio tinha a certeza da ação da graça divina sobre sua pessoa. O Testamento, tido como o último escrito deixado aos seus companheiros de ontem e de hoje, atesta a iniciativa do Senhor que o chamou, conduziu, concedeu-lhe o que precisava e o acompanhou em todos os seus passos (Test. 1-23). Os verbos no pretérito e algumas frases no presente fazem referência às iniciativas do Senhor que foram se concretizando no decorrer da caminhada do Santo.

São Francisco ao afirmar “e o Senhor me deu tanta fé…” (nas igrejas e nos sacerdotes), queria evocar certamente a resposta e fidelidade de Deus quanto às necessidades do seu coração. Essa expressão nos remete a duas linhas de reflexão que devem ser lidas uma ao lado da outra. Em primeiro lugar, a fé nas igrejas e em segundo lugar, a fé nos sacerdotes.

A primeira linha de reflexão acentua a fé de Francisco nas igrejas: “E o Senhor me deu tanta fé nas igrejas que com simplicidade orava e dizia: ´Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo aqui e em todas as vossas igrejas que estão no mundo inteiro, e vos bendizemos porque por vossa santa cruz remistes o mundo” (Test. 4-5). Para Julio Micó , este trecho do Testamento caracteriza o início da “profissão de fé” de Francisco nas igrejas, que, depois se estenderá igualmente aos sacerdotes, à Eucaristia, às Escrituras e aos teólogos. A expressão de fé nas igrejas, retratada também por algumas fontes biográficas (1Cel 46, LTC 16; 37; AP 19; M 4,3), vai além do espaço físico dos templos. Francisco frequentava esses lugares como meios simbólicos do encontro com o Senhor, buscando recolhimento na oração. Com tal gesto e profissão de fé nas igrejas que existem “aqui” e “em todo o mundo”, o Santo ressaltava o significado simbólico desses locais na procura inquietante para descobrir a vontade de Deus. Foi lá na capela de São Damião que o incansável peregrino do Evangelho recebeu a sua missão.

E a segunda linha de reflexão focaliza a fé de Francisco nos sacerdotes: “E o Senhor me deu e ainda me dá tanta fé nos sacerdotes que vivem segundo a forma da santa Igreja Romana, por causa de suas ordens, que, mesmo que me perseguissem, quero recorrer a eles…” (Test. 6). Esta expressão de fé estava diretamente relacionada ao Mistério eucarístico e à comunhão eclesial, aspectos estes caros e preciosos ao Santo de Assis.

A fé dele nos sacerdotes é tão grande que mesmo sendo perseguido por eles, queria recorrer a eles, pois reconhecia neles o Filho de Deus: “e eles são os meus senhores.

E procedo assim porque do mesmo altíssimo Filho de Deus nada enxergo corporalmente neste mundo senão o seu santíssimo corpo e sangue, que eles consagram e somente eles administram aos outros” (Test. 9-10). Por esse motivo, Francisco se propunha a si mesmo e aos irmãos respeitá-los, amá-los e honrá-los como a seus senhores (Test. 8). Esta ideia de reverência e respeito aos sacerdotes como ato de fé pode ser encontrada em outros escritos de Francisco (cf. Adm 26; 2Carta aos Fiéis 33; RNB 19,3). Partindo daí, podemos dizer que o Santo pai necessitava dos sacerdotes para “ver” e “crer” no Senhor “corporalmente presente” no Pão e Vinho consagrados na Santa Eucaristia.

Portanto, a grande fé que Francisco tinha nas igrejas e nos sacerdotes implicava empenho e dedicação no cotidiano do caminho abraçado e assumido. Significava abertura e disponibilidade para amadurecer nos valores evangélicos que teciam a sua fé e vida. Todavia, a sua intuição e prática iam além da estrutura física das igrejas e dos limites pessoais dos sacerdotes. A grande fé que o Senhor lhe havia concedido nessas realidades se projetava na simplicidade e transcendência do Mistério contemplado, celebrado e vivenciado.

 

c) “Não perca de vista o ponto de partida”

 

Santa Clara, a “plantinha do pai São Francisco” (RSC 1), a primeira mulher franciscana, abraçou a fé como o seu inspirador e a viveu femeninamente. Assumiu o Evangelho com todas as consequências a exemplo do pai espiritual. Trilhou a mesma estrada dos valores evangélicos que transformaram e significaram a vida do Poverello: pobreza, simplicidade, humildade, amor sororal, obediência, comunhão eclesial, oração, paixão por Jesus, devoção a Maria e à Eucaristia. Foi alguém toda voltada para o ideal evangélico e centrada no maior benefício recebido de Deus, a vocação (TestC 1-4). Temos, portanto, em São Francisco de Assis “o homem evangélico” e em Santa Clara de Assis “a mulher evangélica”.

Quando escreveu à irmã de caminhada, Inês de Praga, sobre o “ponto de partida” (2CtIn 11), Clara estava recordando-lhe o referencial da própria vocação que jamais se devia esquecer ou perder de vista, apesar dos desafios que surgiam a cada dia. Sempre e em todas as circunstâncias da vida, Inês, agora “esposa de Cristo”, devia recordar e fazer memória, atualizar a decisão tomada por causa de algo mais profundo e duradouro: “Lembre-se de sua decisão como uma segunda Raquel; não perca de vista seu ponto de partida, conserve o que você tem, faça o que está fazendo e não o deixe, mas, em rápida corrida, com passo ligeiro e pé seguro, de modo que seus passos nem recolham a poeira, confiante e alegre, avance pelo caminho da bem-aventurança” (2CtIn 11-13).

Podemos assim afirmar que a expressão “não perca de vista o ponto de partida” incluía (e inclui): o propósito (a decisão) abraçado antes, a permanência confiante no propósito assumido, avançando e crescendo com passos firmes, e, a adesão corajosa a Jesus Cristo, como ato e experiência de fé. Santa Clara jamais olvidou ou perdeu de vista seu ponto de partida. Acreditou no Senhor que a chamou e avançou continuamente pelo caminho da perfeição evangélica.

 

d) “Olhe dentro desse espelho todos os dias…”

 

Um dos mais importantes estudiosos do carisma franciscano, Frei José Carlos Pedroso, afirma: “Uma das maiores contribuições de Santa Clara para a espiritualidade franciscana é certamente a de ser mestra de contemplação” . Esta constatação confirma o valor e destaque que a herança espiritual de São Francisco e Santa Clara tem na vida cristã de todas as épocas. A mãe e mestra de oração e contemplação, fascinava (e fascina), pelo seu jeito de viver na clausura, numa entrega sincera e confiante ao Senhor. A partir do testemunho de vida simples e humilde, ela ensinava às companheiras o verdadeiro caminho da fé através do cultivo da oração, do relacionamento entre elas e dos trabalhos cotidianos no interior do mosteiro.

O crer e, por conseguinte, o amadurecimento na fé “implica embrenhar-se num caminho que dura a vida inteira” (PF 1). É justamente neste sentido que podemos entender o conselho de Clara dado a Inês de Praga: “Olhe dentro desse espelho todos os dias, ó rainha, esposa de Jesus Cristo, e espelhe nele, sem cessar, o seu rosto…”(4CtIn 15). Sem dúvida, a vida daquela primeira plantinha do carisma franciscano foi marcada por uma constante dedicação pessoal no “olhar dentro desse espelho” para identificar-se com Cristo.

A dimensão contemplativa que Clara encarnou tornou-a fecunda quanto à fé e ao seguimento radical Evangelho. Contemplava no “Espelho da eternidade” (3CtIn 12) as virtudes que nortearam o seu modo de ser e viver na clausura e para além dos muros monásticos. Inês de Praga foi convidada a mergulhar na oração, “olhar dentro do espelho” e perceber ali as virtudes admiráveis do Filho amado do Pai: pobreza, humildade e caridade (4CtIn 18).

Para simbolizar a ascensão espiritual, Santa Clara apresenta, nesta quarta carta a Inês, três etapas do processo de amadurecimento da fé: olhar, considerar e contemplar. Primeira etapa: olhar no princípio do espelho a pobreza da Encarnação (4CtIn 19). Segunda etapa, considerar, no meio do espelho, a humildade, da entrega incondicional do Filho aos desafios da missão por causa do ser humano (4CtIn 22). E a terceira etapa, contemplar, no fim do espelho, a caridade (o amor) sem reservas de Jesus ao assumir a cruz pela redenção do gênero humano (4CtIn 23).
Todas essas etapas dizem respeito ao itinerário de fé, em ato contemplativo, percorrido por Santa Clara e suas irmãs. Desse modo, ela e as companheiras puderam encarnar o próprio Cristo e, por conseguinte, se tornaram espelho de vida para a vida religiosa consagrada ao longo dos tempos.

 

Conclusão

 

Cada franciscano e franciscana, inspirado pelo Evangelho abraçado por São Francisco e Santa Clara de Assis é chamado hoje para ser sinal de Deus no mundo através do amor fraterno, do respeito a cada criatura e do compromisso com um mundo livre de toda injustiça e opressão do homem e da mulher. O mundo necessita do franciscano e da franciscana como testemunhas autênticas de experiências afetivas e efetivas, cordiais e corteses de Deus. Eles fizeram a parte deles. Os seus filhos e filhas de hoje precisam fazer a sua.

Portanto, o recado final de São Francisco e Santa Clara para todos os membros da grande família Franciscana é o mesmo que o Papa dirige a todos os cristãos: “Aquilo de que o mundo tem hoje particular necessidade é o testemunho credível de quantos, iluminados na mente e no coração pela Palavra do Senhor, são capazes de abrir o coração e a mente de muitos outros ao desejo de Deus e da vida verdadeira, aquela que não tem fim (PF 15)”.

 

FONTES

 

PEDROSO. Frei José Carlos Corrêia, OFMCap. Contemplando o Esposo. In: http://ffb.org.br/conteudo.php?id=9796&categoria=artigos

MICÓ, Julio. Reflexiones sobre el Testamento de San Francisco de Asís. In: http://www.franciscanos.org/estudios/mico1.htm

http://www.educlad.com.br/fontes.php?cf>

http://portalclaret.com.br/indice.php?tindice=Itema&id_grupo=35

http://www.paxetbonum.net

http://www.franciscanos.org/selfran05/forel.html

http://www.sinmordaza.com/noticia/164365-francisco-i-es-un-hombre-de-mucha-fe.html

http://catolicoluchador1.wordpress.com/2013/03/12/san-francisco-de-asis-y-la-fe/

http://mercaba.org/FICHAS/Franciscanos_net/san francisco y la cruzada.htm

http://www.franciscanos.org/enciclopedia/lehmann.html

http://www.fratefrancesco.org/clara/esp.clara.ht

http://www.gliscritti.it/preg_lett/antologia/francesco_d.htm

http://www.colsantoantonio.com.br/noticias/ver-destaque.asp?destaque_id=369

http://www.franciscanos.net/clara/claraoracion.htm

https://sites.google.com/site/provinciafranciscanamichoacan/segunda-orden-franciscana/cartas-de-santa-clara

Sobre o autor
Frei Luiz Pinheiro Sampaio
Luiz Pinheiro Sampaio, Sacerdote. Nasceu na cidade de Novo Oriente, Ceará, aos 27 de maio de 1964. Membro de uma família de raízes e valores católicos, ingressou na Ordem dos Frades Menores Capuchinhos (OFMCap).

Iniciou sua formação religiosa no ano de 1988, quando começou os estudos de Filosofia, em Goiânia (GO), tendo obtido a licenciatura pela então Universidade Católica de Goiás (UCG). Entre os anos de 1992 e 1995, cursou Teologia em Campo Grande (MS). Posteriormente, nessa mesma cidade, em 2009, iniciou o curso de Letras, na Universidade Católica Dom Bosco (UCDB). Problemas com a visão, levaram-no a interromper os estudos, no início do segundo período letivo.

Ordenado sacerdote no ano de 2003, trabalhou em várias localidades, como Nova Fátima (GO), Piracanjuba (GO), Caseara (TO), Campo Grande (MS), Ceilândia (DF). Atualmente, exerce seu ministério na capital de Goiás.