Necrologia

Selecione o Mês:

Frei Francisco José Polentês

02/02/1914
02/04/1989

Nova Roma do Sul - RS

 

Destacou-se na Pastoral Paroquial . Sua alegria, simplicidade e espírito franciscano, contagiava. No Leprosário de Itapoã, adquiriu profunda amizade por parte dos internados.

 

Registro
Em março de 1928, ingressou no Seminário de Veranópolis. O ano canônico do Noviciado, com o mestre Boaventura de Garibaldi (Frâncio), em Flores da Cunha, professando no dia 12.08.1932. Na profissão religiosa assumiu o nome de Frei Atanásio de Guararapes(Nova Roma). A ordenação Sacerdotal foi-lhe conferida por Dom José Baréa, no dia 18 de dezembro de 1938, em Garibaldi. Em seus 50 anos de vida sacerdotal, atuou na pastoral em Lagoa Vermelha, Porto Alegre, Marau, Pedro Osório, Pelotas, Barros Cassal, Tupanci, Machadinho, Barracão, São José do Ouro, Cacique Doble, São José do Herval. Por 10 anos, de 1978 a 1988, atuou no Leprosário de Itapoã. Neste período, exerceu o cargo de Capelão, o convívio consolidou uma profunda amizade com os doentes por quem era muito querido. Em maio de 1988, já com a saúde extremamente abalada, recolheu-se ao Convento São Lourenço de Bríndisi . Faleceu, vítima de insuficiência respiratória, septicemia e tuberculose, no dia 02.04.1989, às 19h30min. no Convento São Lourenço. em Porto Alegre. Contava 75 anos. Foi sepultado no Jazigo dos Frades Capuchinhos, no Partenon, em Porto Alegre. .

 

Informações pessoais
FRANCISCO JOSÉ POLENTÊS, na Ordem Frei Atanásio de Guararapes (Nova Roma do Sul), filho de Luiz Polentês e Maria Tessaro.

Frei Avelino Bernardi Primo

18/03/1933
09/04/2009

Marau - RS

 

Destacou-se na Pastoral e na Formação

 

Registro
Com a presença dos bispos, Dom Frei Osório e Dom Frei Orlando, o Provincial, Frei Álvaro e os definidores Freis José Lagni e Evaldo Freitas, mais 23 sacerdotes e diversos freis da Província, foi sepultado em Garibaldi, nesta manhã, o Frei Avelino Bernardi Primo, falecido ontem, quinta-feira santa. Com autorização de Dom Paulo Moretto, bispo diocesano, foi celebrada a Missa de corpo presente na Matriz de Garibaldi e, em seguida, o corpo foi levado ao cemitério.

 

Frei Avelino pediu para ser sepultado no Cemitério de Garibaldi ao lado de seu tio, Frei Paulino e do colega, recentemente falecido, Frei Danilo Pagliari. Tinha 76 anos, 55 de vida religiosa e quase 49 de sacerdócio. Foi submetido a uma cirurgia de estômago, mas não resistiu porque o câncer já tinha tomado conta. A missa de corpo presente foi transmitida pela Rádio Garibaldi.

 

Informações pessoais
Filho de Avelino Bernardi e Aurélia Mognon. Natural da Comunidade São Luiz, de Marau (RS), Frei Avelino Bernardi Primo, o primeiro de 13 irmãos, nasceu em 18 de março de 1933, filho de Egídio Bernardi e Aurélia Mognon. Entrou para o Seminário Seráfico São José, em Veranópolis, em 30 de janeiro de 1947, acolhido pelo reitor frei Benjamim Vian.

 

Vestiu o hábito capuchinho no Convento de Flores da Cunha, em 24 de janeiro de 1953, realizando o ano de noviciado até 27 de janeiro de 1954, tendo como mestre de noviços frei Urbano Poli. Ao findar o noviciado fez a profissão simples dos votos, recebida pelo Ministro Geral da Ordem capuchinha, Frei Benigno de Santo Hilário. Três anos depois, em 27 de janeiro de 1957, fez a profissão solene, no Convento de Marau. Os cursos ginasial e colegial foram feitos nos seminários de Veranópolis, Ipê e Ijuí, entre 1947 e 1954. No Convento São Geraldo de Ijuí, em 1955 iniciou os estudos de Filosofia, continuados em Marau, em 1956, e concluídos na Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ijuí em 1957.

 

Os estudos teológicos foram feitos entre 1958 e 1962, no Convento São Lourenço de Bríndisi, em Porto Alegre. Dia 16 de dezembro de 1960, recebeu a ordem do diaconato e, no dia seguinte, 17 de dezembro, na igreja matriz Santo Antônio do Partenon, a ordem do presbiterato pelas mãos de Dom Edmundo Kunz. Entre 1966 e 1972 realizou vários cursos na área de assistência social e de atualização teológica, fez o Cursilho de Cristandade e participou do Movimento “Mundo Melhor”. Iniciou seu ministério sacerdotal como vigário paroquial na Paróquia São Judas Tadeu, em Porto Alegre até 1962. De 1963 a 1975 atuou em Bagé, como vice-diretor do Instituto de Menores, no qual instalou uma malharia e era responsável por uma fábrica de telas de arame.

 

De 1976 a 1978 foi vigário paroquial em São José do Ouro; em 1979 vigário paroquial em Paim Filho; de 1980 a 1984 foi o pároco em Paim Filho e diretor de escola vocacional. De 1985 a 1996 retornou a Bagé, onde atuou como formador e pastoralista, dedicando-se também, à horticultura, com fins de subsistência e comerciais. No triênio 1997-1999 assumiu como guardião e ecônomo da Fraternidade Sagrado Coração de Jesus, de Flores da Cunha, acumulando também o cargo de vigário paroquial.

 

No triênio 2000-2002 foi vice-guardião e formador no Convento São Boaventura, em Marau, atuando também na pastoral. Nos dois anos seguintes, 2003 e 2004 ocupou as mesmas funções na casa formativa N. Sra. de Lourdes, em Veranópolis. E de 2005 a 2008 residiu no Convento de Garibaldi, onde era vice-guardião, atuando na Paróquia São Pedro como vigário paroquial. Desde 1º de janeiro de 2009 integrava a Fraternidade N. Sra. de Fátima, em Vacaria e era vigário paroquial da Paróquia de Fátima. Durante toda a vida dedicou cuidados especiais à saúde, tendo se submetido a quase uma dezena de cirurgias, a maior parte ligadas ao aparelho digestivo.

 

Os problemas no estômago iniciaram em 1952 quando estava no seminário de Ipê. Nesse ano ficou internado um mês no hospital de Antônio Prado por causa de uma úlcera e meses depois foi operado no hospital de Marau. Dia 20 de março de 2009 foi operado de câncer no estômago, sofrendo em seguida sérias complicações, até a falência múltipla de órgãos. Veio a falecer no Hospital da Unimed, em Caxias do Sul, dia 9 de abril, Quinta-feira Santa, sendo velado na capela do Convento São Francisco de Assis, em Garibaldi. A celebração de despedida foi às 9 horas da Sexta-feira Santa, dia 10, e o sepultamento no cemitério municipal de Garibaldi.

 

Frei Avelino manifestou o desejo de ser sepultado em Garibaldi, junto ao tio, frei Paulino Bernardi, falecido em 1973, e ao colega de curso, frei Danilo Pagliari, falecido em 21 de janeiro de 2009. No último dia 27 de janeiro completou 55 anos de vida religiosa e em dezembro passado, 49 anos de sacerdote. Dedicou sua vida religiosa e sacerdotal ao trabalho com crianças e adolescentes em situação de carência, às escolas vocacionais da Província e à pastoral paroquial, sempre numa atitude de humildade, dedicação e profunda união com Deus.

Frei Vitório Orso

19/10/1935
09/04/2013

Erechim, RS

 

De convivência agradável, destacava-se como bom cozinheiro, especialmente nos acampamentos e pescarias. Como religioso era humilde dedicado, responsável e sempre disponível para o trabalho. Em 1979, em Marau, celebrou o jubileu de prata de Vida Religiosa. Em 2004, em Vila Flores e Cuiabá,MT, festejou os 50 anos de Vida Religiosa, com os confrades professos do mesmo ano de 1954, freis Avelino Bernardi Primo e Danilo Pagliari (falecidos), Carlos A. Zagonel, Marino Debiasi, Lauvir Secco, Clemente Dotti e Patrício Zandoná.

 

Registro
Frei Vitório Orso faleceu dia 9 de abril, às 21h30, na UTI do Hospital Pompeia, de Caxias do Sul, em conseqüência de vários traumatismos, após ter sofrido, no mesmo dia, uma queda na área residencial da Fraternidade Santo Antônio, em Vila Flores. Foi conduzido para o Hospital São Pelegrino Laziozzi, de Veranópolis e, ao final da tarde, para Caxias Sul. O corpo foi velado na igreja matriz Santo Antônio, de Vila Flores, com a presença de quatro irmãos, sobrinhos e parentes, confrades de inúmeras fraternidades da província e comunidade. A missa de corpo presente foi presidida pelo bispo emérito, Dom Osório Bebber. O Ministro provincial, Frei Cleonir P. Dalbosco fez a homilia. Concelebraram Dom Orlando Dotti e 18 sacerdotes. Presentes também, mais de 20 irmãos, além de noviços capuchinhos. O sepultamento foi no jazigo dos Freis Capuchinhos, no Cemitério Municipal de Vila Flores.

 

Informações pessoais
Frei Vitório era irmão leigo capuchinho, tinha 77 anos e 58 de vida religiosa. Ingressou no seminário São José, de Veranópolis, em 1948, vestindo o hábito capuchinho em julho de 1953 para iniciar o ano de noviciado no Convento de Flores da Cunha. Emitiu a profissão religiosa em 23 de julho de 1954. De uma família de nove irmãos, nasceu em Paulo Bento, então distrito de Erechim. Filho de Ângelo Orso e Marciana Piovesan Orso. Da família, a filha Clotildes tornou-se religiosa do Instituto Irmãs Missionárias N. Sra. Consolata.

 

Após os estudos básicos fez o cursou de rádio-técnico por correspondência, formando-se ainda em 1951. Viveu e trabalhou em inúmeras fraternidades e setores da Província dos Capuchinhos do Rio Grande do Sul. Por quase dez anos, entre 1954 e 1964, atuou como tipógrafo da Editora São Miguel e Correio Riograndense, na primeira sede, no bairro Rio Branco em Caxias do Sul. Durante16 anos, foi técnico nos transmissores e sistema irradiante da Rádio Difusora Porto-alegrense (hoje Rádio Bandeirantes), em Canoas. Também colaborou na implantação e manutenção técnica das emissoras da hoje RedeSul de Rádio e da Maisnova FM. De 1984 até 2001 e em 2006 e 2007, durante 19 anos atuou no Instituto de Crianças e Adolescentes São Francisco de Assis, em Bagé, à época, uma entidade assistencial sob a responsabilidade dos capuchinhos. Também acompanhou grupo de formandos em Passo Fundo, durante dois anos. Desde 2008 estava na Fraternidade Santo Antônio, de Vila Flores.

Frei Ivo Rossetti

10/06/1916
12/04/2005

Caxias do Sul - RS

 

Destacou-se pela bondade, simplicidade, humildade, serenidade, delicadeza e zelo apostólico

 

Registro
Os estudos fundamentais, os fez em Caxias do Sul. Ingressou no Seminário Seráfico São José, Veranópolis, no dia 06.04.1930. No Convento Sagrado Coração de Jesus, fez o ano noviciado. Professou na Ordem no dia 4 de agosto de 1936, quando recebeu o nome de frei Ivo de Caxias do Sul. Foi ordenado sacerdote a 3 de janeiro de 1943, em Garibaldi, por Dom José Baréa. Dedicou sua vida sacerdotal à pastoral paroquial, tendo atuado sucessivamente nas paróquias São Pedro de Garibaldi (1943), São Sebastião de Maximiliano de Almeida (1949), Catedral Nossa Senhora da Oliveira de Vacaria (1954), Santo Antônio de Vila Flores (1957), São Pedro de Garibaldi (1970), São José do Herval, Fontoura Xavier (1978), São Geraldo de Ijuí (1988), na pastoral do aconselhamento e do ministério da consolação, também se dedicou ao reflorestamento. Recolheu-se na Casa de Saúde São Frei Pio, em Caxias do Sul, em dezembro de 2004. Tratava-se de um tumor cerebral. A morte o colheu no dia 12.04.2005, às 17h. Contava 88 anos de idade e 62 de sacerdócio. Foi sepultado, no Cemitério Parque, quadra 02, Setor 12, jazigo 100, em Caxias do Sul/RS.

 

Informações pessoais
À Pia Batismal - PEDRO ROSSETTI - Filho de João Rossetti e Hermínia Didoné Rossetti. Irmão gêmeo de Joana, falecida na infância, e dos frades capuchinhos, frei Elói (Isidoro) e frei Zeferino(Augusto).

Frei Ernesto Zambonin (Primo)

20/11/1908
13/04/1999

Irmão Leigo Consagrado.

Nasceu no dia 20 de novembro de 1908 em Sananduva/RS. Filho de Pedro Zambonin e Rosa Lovatto.

  • Ingressou ao noviciado no dia 29 de agosto de 1924 em Flores da Cunha/RS.
  • Profissão Temporária no dia 1º de setembro de 1925 em Flores da Cunha/RS.
  • Profissão Perpétua no dia 25 de março de 1931 em Garibaldi/RS.

 

Na Província do Rio Grande do Sul trabalhou nos serviços fraternos da cozinha, horta e portaria em Garibaldi, Flores da Cunha, Veranópolis, Vacaria, Vila Ipê, Marau, Lagoa Vermelha, Porto Alegre, Bagé e Dracena/SP.

Em 1957 passou a integrar a Província do Brasil Central, destacando-se como Ministro Extraordinário da Comunhão Eucarística e catequista ambulante, trabalhando em Campo Grande/MS, Hidrolândia/GO, Rio Verde de Mato Grosso/MS, Jaraguá/GO, Camapuã/MS e Pedro Gomes/MS.

Faleceu no ano de 1999 em Campo Grande/MS, vítima de parada cardiorrespiratória. Sepultado no Parque das Primaveras.

Estava com 90 anos de vida, 73 de vida religiosa.

Frade de presença simpática, alegre e exemplar, cultivou profundo espírito de oração. De madrugada, se recolhi na capelinha do Convento, horas depois, participava da Missa e passava a maior parte do dia na capela, em oração.

Veja Mais