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Capuchinhos gaúchos emitem nota sobre atual realidade brasileira

11/09/2017 - 10h15
Osmais de 170 frades da provincia gaúcha, preocupados com a atual política do Brasil publicam nota

Durante o 24º Capítulo Provnicial, os mais de 170  Capuchinhos emitem nota sobre a realidade política e econômica do Brasil, e reiteram compromisso  com a justiça, democracia, e denunciam o desmonte do Estado. Veja a nota na íntegra.

 

CARTA ABERTA DOS FREIS CAPUCHINHOS DO RIO GRANDE DO SUL

“PRATICAI O DIREITO E A JUSTIÇA” (Pv 21,3)

Nós, Freis Capuchinhos do Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Rondônia e Haiti, reunidos de 4 a 8 de setembro, em Garibaldi, para a Assembleia eletiva trienal, na semana da pátria, preocupados com a atual situação política, econômica e social brasileira, sensíveis ao clamor dos vulneráveis, consideramos:

1º O pesado fardo imposto aos vulneráveis, através de reformas que beneficiam os ricos e que fazem crescer o número dos pobres, clama aos céus.

2º Por detrás da corrupção revelada, diariamente, justificam-se medidas que impõem fome aos trabalhadores;

3º. Causa-nos apreensão o desmonte/privatização do Estado como cortina de fumaça para justificar o enriquecimento de minorias abastadas.

4º Povo Brasileiro é hora de somarmos forças com as organizações da sociedade civil, porque é delas que podemos esperar mudanças substanciosas que contemplem os anseios populares.

Ordem é o povo não passar fome. Progresso é o povo feliz!

Maior é o que serve. Perde a autoridade quem impõe pesados fardos ao povo, buscando privilégios à custa da fome e da necessidade do bom povo brasileiro.

Povo brasileiro, nossa dignidade será preservada se formos à rua de forma pacifica e organizada, para dizer “quem não vive para servir, não serve para viver”.

Que a Mãe Aparecida, padroeira do Brasil, ilumine o povo

Brasileiro, para que preserve nossos direitos de vida e dignidade.

Senhor, ouvi-nos e atendei-nos!

Frades Menores Capuchinhos do Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Rondônia e Haiti

 

Garibaldi, 08 de setembro de 2017

Fonte: Capuchinhos do Brasil /CCB

Por Comunicação RS (Fraternidade São Sebastião)

ROBERTO ANTONIO GHIGGI
24 de setembro de 2017
Parabéns à Congregação pela postura! Desfaz o jargão de que política e religião são assuntos que não se misturam! A prática franciscana exige ações concretas que protejam o povo menos favorecido e menos representado na política! Isso é Igreja dos pobres!
Suely Leitzke
20 de setembro de 2017
Parabéns pela carta. Que bom q todas as instituições replicassem este gesto!
Jucimar
16 de setembro de 2017
Palavras Bonitas, Bonitas Paavras .
Adilson Di
15 de setembro de 2017
Perfeito irmãos. Convoquem o povo para um grande encontro pacífico de indignação, despido de bandeiras ideológicas, que estarei junto a vocês.
Eladio F Machado
15 de setembro de 2017
Parabens Frades Capuchinhos!! Essa é a Igreja de Francisco! Que Deus, o Grande Arquiteto do Universo, na sua infinita Bondadade e Misericórdia, nos Ampare nessa luta tão desigual é tão desleal. Não podemos fraquejar!! Até a VITÓRIA!!!
Rafael Ioris
14 de setembro de 2017
Parabéns pela coerência e consciência cristã! Amen!
Pe. Isaías Carlos Nascimento Filho - Diocese de Propriá - Sergipe
13 de setembro de 2017
Deus seja louvado na vida de vocês. Parabéns pela carta: simples, direta e cheia do amor de Deus pelos pobres!
Conceição
13 de setembro de 2017
Isso mesmo!!! Respeitando e cuidando do outro, podemos unir forças e passar fortalecidos por todo estes desmandos!!!
Ozano de Jesus Cirqueira
13 de setembro de 2017
As mudanças só será feitas, quando, nós povo brasileiro acordar diante da corrupção que o povo está sofrendo.
Dirlei Figueiró Fortes
13 de setembro de 2017
Parabéns pela coragem e altivez desses Freis Capuchinhos. Que sirva como exemplo é de alento para outros segmentos religiosos, ou não, a fim de que possamos juntar forças pela luta contra essa escalada de afastamento de direitos, de entreguismo do país e de retrocesso das conquistas, em especial dia mais vulneráveis. Estamos juntos na luta.
José Daniel M. Moreira
13 de setembro de 2017
Nos passos de Jesus e Francisco. Amém.
Vera lucia freitad
12 de setembro de 2017
Muito boa a mensagens.isdo toca gubfo os nossos anseios infelizmente aqueles que lá se prostaram nem vão ler ou saber.So aguardo que os que realmente podem e devem fazer alguma coisa FAÇAM e façam rápido antes que eles acabem com todos os direitos que adquirimos até agora. Obrigada.
Roger Mariz
12 de setembro de 2017
Salvar almas é preciso mas, antes, é preciso salvar as pessoas que abrigam essas almas. Parabéns, Capuchinhos, pelo corajoso posicionamento em defesa dos mais fracos e sem voz. Precisamos nos unir pois os canalhas estão coesos em defesa da manutenção dos seus privilégios!
Bruno Diniz
12 de setembro de 2017
Muito bom
JOSÉ VITOR BEZERRA CABRAL - OFS
12 de setembro de 2017
PERFEITO MEUS IRMÃOS. Atribui-se a Martin Luther King uma frase de valor inquestionável: “O QUE ME PREOCUPA NÃO É O GRITO DOS MAUS, MAS O SILÊNCIO OS BONS". É exata! É sob o silêncio cúmplice dos decentes que alguns dos maiores crimes acabam sendo perpetrados. Ordeiramente temos que grita ao mundo o que queremos para nosso país, nosso filhos e netos e não deixar que os incrédulos e traidores da Pátria destruam o nosso Brasil. Os cristãos católicos, Evangélicos e todos os seguimentos da sociedade que tem fé e acredita em DEUS tem esse dever moral perante nosso torrão VERDE E AMARELO.
Nilson B. Nunes
12 de setembro de 2017
Penso que hoje, mais do que nunca, a luta contra o neoliberalismo em geral e contra o "marginalismo econômico" em particular e o "monetarismo" - também em particular -, não pode mais ser bem sucedida somente no terreno dos princípios. É imprescindível a "pesquisa&desenvolvimento;" de uma nova "Teoria do Valor, dos Preços e da Distribuição", sem a qual, não se poderá sustentar, no campo Popular e Democrático, um Projeto de Incorporação à Renda e ao Crédito Bancário, às populações que não acoplam à Economia, - não somente da década de setenta - mas desde a década de 50. Por exemplo,no âmbito particular: conforme a "TEORIA DO VALOR", - da Escola de Economia Marginalista - o Valor de Capital de bens de capital durável (aquele que depende não só do preço de custo, da taxa de juro e da magnitude de Valor Descontado, mas principalmente, da "vida útil" em que é capaz de operar com retornos ótimos, como uma máquina, equipamento ou propriedade), seria otimizado pela suposição abstrata da "matemática pura" de que seria possível no mundo real, na economia real, operar com uma taxa de juros de 100%r anuais em "x" anos e com uma composição de juros acumulados "n" vezes ao ano. Para alcançar este grau de maximização ótima, a teoria foi buscar na "matemática superior", uma função que traduzisse, em linguagem matemática, o valor de capital de bens durável, somente solucionável através de "desenvolvimentos assintóticos". Isto é, a "tunga marginalista", que pretendeu substituir a Economia Política, pela "matemática econômica", não logrou êxito intelectual, mas substituiu o "nivelamento de subsistência" real, pela lógica do "racionalismo econômico", lógica racionalista e abstrata das equações simultâneas...e de que diferentes fatores se solucionam no embate entre si. Para fazer as gerações digitais atuais, visualizarem isso, é que é preciso o desenvolvimento da "pesquisa básica" na América Latina e Caribenha" em Pesquisa&Desenvolvimento;.
Jorge Luís Portanova
12 de setembro de 2017
Parabéns! Estes são os verdadeiros gestos de amor ao próximo, a verdadeira caridade, o carinho aos seus irmãos!
Cleanice Ferreira Garcez
11 de setembro de 2017
Fiquei muito satisfeita com essa iniciativa dos Freis. " Anunciai e denunciai", cabe bem para esta nota. Pois de braços cruzados é que não se pode ficar.
Mateus
11 de setembro de 2017
Capuchinhos, E que tal a preocupação com a salvação eterna das almas? Com a imoralidade reinante, que é apregoads nos telhados como se fosse virtude? Esqueceram do seu fundador, que vivia o Evangelho sem glosas? "Procurai o Reino dos Céus e a sua Justiça e tudo o mais vos será acrescentado? "Nem só de pão vive o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus"? Aos ministros de Nosso Senhor Jesus Cristo foi confiada uma missão muito mais alta do que fazer críticas sociais, que por sinal não servem para limpar a bunda. Se ao menos querem criticar, estudem, higienizem seus cérebros intoxicados de ideologias marxistas. Paz e Bem!
Graziela
11 de setembro de 2017
Que bom a Igreja se manifestar em meio a tantas atrocidades cometidas contra o bem-estar do povo, a favor dos que passam por dificuldades perante esta sociedade corrupta e excludente! Que Deus abençoe nosso querido país!
Daicir Bizani
11 de setembro de 2017
Varias vezes, me perguntei, a Igreja e todas as religiões do Brasil, não fazem nada contra o que esta acontecendo no Brasil. Porque desde o descobrimento a igreja teve muita participação na politica,a voz da igreja era ouvida pelos políticos. ta na ora da igreja a sumi este desafio e nos defender desses governos, que fazem tudo para si. o povo serve só pra pagar impostos parabéns capuchinhos do Brasil que Deus olhe para o Brasil.
Zenaide Bicalho
11 de setembro de 2017
"Quem não vive para servir, não serve para viver". É muito forte isso. Mas é preciso usar termos desse gênero para despertar certas alienação.
Diógenes Ioris
11 de setembro de 2017
Bravos!
ANTONIO CELSO BOARO FILHO
11 de setembro de 2017
PARABÉNS PELA CARTA
Ivan Brugalli
11 de setembro de 2017
Parabéns a todos os freis que assinaram este manifesto ..realmente a Ordem é o povo não passar fome. Progresso é o povo feliz! Certamente meu povo brasileiro, nossa dignidade será preservada se formos à rua de forma pacifica e organizada, para dizer “quem não vive para servir, não serve para viver”. #PazeBem
Maeth Boff
11 de setembro de 2017
Estamos hoje em estradas diferentes, mas a meu modo e sem maiores pretensões, procurando seguir os passos de Francisco. Parabéns por essa mensagem cheia de fé, humildade e coragem. Que a paz nos acompanhe!
Muito bom e corajoso gesto profético. Estamos juntos. Ir. Helena Corazza, SEPAC/Paulinas
11 de setembro de 2017
Muito bom e corajoso gesto profético. Estamos juntos. Ir. Helena Corazza, SEPAC/Paulinas
Nelva T. Tormen Longo
11 de setembro de 2017
Parabéns pela postura. É esta a Igreja que devemos se!!. E são lideranças assim que nós, leigos, precisamos ver nos conduzindo. Deus os abençoe!
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