José Zugno assumiu, em 1949, a coordenação do Serviço de Praças e Jardins, responsável pela arborização das ruas da cidade e sedes distritais e pela manutenção de suas praças e parques.
Tendo em vista a arborização das vias e logradouros públicos, foram cultivadas no Horto Municipal mais de 30 espécies arbóreas nativas para observação e conhecimento de seus hábitos de crescimento, além de espécies exóticas.
A arborização da cidade recebeu nos anos 1970 uma deferência do Serviço Federal de Habitação e Urbanismo do Ministério do Interior (SERFHAN). Os técnicos enviados a Caxias do Sul avaliaram a situação da cidade declarando, em reunião programática aos membros do GAMAPLAN, que “duas cidades do país agradam pela qualidade de vida e arborização urbana: Maringá (reconhecida pela UNESCO como modelo de arborização) e Caxias do Sul”.
A atenção e dedicação com o ajardinamento também projetou o nome da cidade. As rosas ganharam um destaque especial.
Rosas de diferentes cores, formatos e perfumes foram integrados ao cotidiano das praças da cidade. A população tomou gosto pelas rosas e incrementou plantios em seus jardins particulares.
Aos poucos Caxias do Sul ganhava a identidade de “cidade das rosas” e impressionava turistas e visitantes. Não só pelo seu colorido e diversidade, mas também pelo fato de as flores se manterem intactas nos canteiros públicos, tal era o carinho que a população estendia ás rosas.
Texto: Vera Mari Damian
Foto: Acervo MusCap
Fonte: Capuchinhos do Brasil /CCB
Por Biblioteca Museu Capuchinhos (Muscap)