Belo Horizonte

Fraternidade Nossa Senhora do Rosário de Pompeia

Rua Iara, 171 - Pompéia - 30280-370 Belo Horizonte - MG
Tel.: (31) 3889 4980 | Fax: (31) 3889 4987
E-mail: [email protected]


A Fraternidade Nossa Senhora do Rosário de Pompeia é atualmente composta por 23 frades. Esse número elevado s justifica pela polivalência dessa Fraternidade, que abriga a Cúria Provincial, o Pós-Noviciado de Filosofia e Teologia, frades idosos e em tratameto de saúde, pároco e vigários da Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Pompéia, confiada aos frades desde 1939.

O motivo para a fundação de uma casa em Belo Horizonte resultou da necessidade de um centro geográfico e administrativo para melhor desenvolvimento da nascente missão dos capuchinhos em Minas. Dom Antônio dos Santos Cabral, Arcebispo de Belo Horizonte, entregou aos Capuchinhos a recém-criada Paróquia de Nossa Senhora do Rosário dos Militares, desmembrada da de Santa Efigênia, no então Parque Cidade Jardim. A paróquia funcionava na capelinha de Nossa Senhora da Abadia. Paróquia pobre, povo muito pobre. Na pessoa de Frei Odorico de Resuttano, às 10 horas do dia 12 de fevereiro de 1939, os Capuchinhos assumiram a Pompéia e a dirigem até os dias de hoje.

Com Frei Odorico estava Frei Samuel de Gangi, coadjutor, sendo Frei Antônio de Gangi o superior da nascente fraternidade. Ainda hoje, encontram-se paroquianos testemunhas da cerimônia de posse do Frei Odorico e das palavras do Pe. Elpídio, o então 2º vigário que lhe dizia: “O povo é bom”. Mais tarde o título oficial da paróquia passou a ser Nossa Senhora do Rosário de Pompéia, ou simplesmente Pompéia, como é resumidamente conhecida. Tornou-se um grande centro da periferia e, segundo dizem, por influência dos Capuchinhos.

Eis algumas particularidades que marcaram o começo difícil dos Capuchinhos em Belo Horizonte: a capela era tão pequena que quase todos os atos litúrgicos tinham de ser realizados ao ar livre – os frades não tinham onde morar e então foram hospedados e alimentados em casas particulares – quando puderam ter uma moradia própria esta foi a adaptação de um galinheiro – o aspecto da paróquia era pouco mais do que um pasto – sua riqueza eram os fiéis espalhados aqui e ali.

 


Com a fundação da casa de Belo Horizonte, centro administrativo da Custódia, já em 1939 era legalizada a sua existência jurídica, e ainda hoje, continua como sede da Província, ereta em 1980. O que se vê hoje em Belo Horizonte foi feito com muito suor dos “barbadinhos”, destacando-se os freis: Bruno, Davi, Fidelis e José Oliveri. Ainda hoje é lembrada a operosidade dos frades, sobretudo dos primeiros. Quem compila estas notas já foi, por diversas vezes interpelado por pessoas que lhe diziam: “O senhor é daquela igreja onde os frades trabalham também em serviços pesados de construção?”

SANTIAGO, Frei Thiago. Os Capuchinhos em Minas Gerais: subsdídios históricos.