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Comissão composta por quatro capuchinhos preparará Encontro Pan-Americano

28/05/2019 - 11h43
Delegados por suas conferências, esses irmãos serão responsáveis por motivar e organizar o evento que, em 2020, reunirá capuchinhos de todo o continente.

Anunciado para outubro de 2020, na Cidade do Panamá, o Encontro Pan-Americano dos Capuchinhos reunirá representantes dos frades de todo o continente e discutirá a formação, a missão e as estruturas da Ordem em terras americanas. Para preparar o Encontro, além dos 3 Conselheiros Gerais responsáveis pelo continente, cada uma das 4 conferências indicou um irmão. A primeira reunião da Comissão Preparatória aconteceu entre 20 e 23 de maio, em Chepo, Panamá.

Conheça os frades responsáveis por organizar e motivar o Encontro: 


 

Frei Benigno Varela, 52 anos, capuchinho há 35 anos. Atualmente, coordena os frades na Custódia de Costa Rica, Nicarágua e Panamá. Foi delegado pela Conferência dos Capuchinhos da América Central e México (CONCAM). Trabalhou por 12 anos na pastoral vocacional e por 16 na formação inicial dos frades. Foi guardião, secretário e conselheiro da antiga vice-província. Atualmente, atua também na associação “Serviço Solidário Missionário Unidos na Esperança”, que trabalha com portadores do vírus HIV.

 

“Espero que o Encontro Pan-Americano seja um impulso renovador na tomada de consciência de que nesta hora, somos os capuchinhos ‘da América’ e ‘na América’. Ou seja, nós temos a missão de expressar e fortalecer nosso carisma e nossa atuação no continente, de maneira verdadeira e criativa. O Encontro será um belo espaço de comunhão fraterna, de experimentar o dom da comunhão – isso nos faz família capuchinha”.

 


 

Frei Bill Kraus, 71 anos, capuchinho há 51 anos. Foi eleito Vigário Provincial dos capuchinhos na Província Centro-Estadunidense. Na Comissão, representa a Conferência dos Capuchinhos da América do Norte e do Pacífico (NAPCC). Mestre em Teologia e Franciscanismo. Em seus primeiros 25 anos como capuchinho, Frei Bill serviu à Ordem e à Igreja como professor, mestre de noviços, conselheiro provincial, diretor de abrigos e outras obras sociais, pároco e acompanhador vocacional. Entre 1998 e 2009, foi missionário no norte do México, onde ajudou nas obras de evangelização e na formação de novos frades capuchinhos.

 

“O Encontro será oportunidade de reviver o dom de nossa vocação e de colaborar melhor no oferecimento desse carisma ao continente americano". 

 


 

Frei Jose Luiz Cereijo, 58 anos, capuchinhos há 36 anos. É o atual Ministro Provincial dos Capuchinhos na Argentina e foi delegado pela Conferência dos Capuchinhos Andinos (CCA). Técnico em Economia, Mestre em Teologia Moral pela Pontifícia Universidade Gregoriana (Roma), atua como professor na Faculdad de Teología de Uruguay. Foi guardião e formador dos frades na etapa Pós-noviciado; também secretário provincial, conselheiro provincial e, atualmente, presta serviços de tradução ao Governo Geral da Ordem.

 

“O Encontro pretende uma verdadeira revitalização do nosso espírito capuchinho. Para isso, será necessário tomar decisões valiosas, deixar ‘estruturas eclesiásticas’ para ‘servir eclesialmente’ nos lugares onde estamos. Espero que os frades novamente se enamorem de Cristo e de nossa vocação, de tal modo que vivamos apaixonados pelo evangelho. Às vezes, faltam-nos as raízes da fé de pelas quais estamos aqui, nas Américas. O encontro é uma parada para refletir e porpor a partir disso”.

 


 

Frei João Ferreira Júnior, 32 anos, capuchinho há 14 anos. É frade da Província de Minas Gerais e foi delegado pela Conferência dos Capuchinhos do Brasil (CCB). Atuou na animação vocacional, na secretaria provincial e, recentemente, na formação inicial dos frades. Mestre em Teologia Bíblica, também ministra aulas e assessorias. Por 5 anos, foi secretário da Comissão de Comunicação da conferência.

 

“Encontrarmo-nos para juntos avaliar e propor é expressão nosso jeito de ser, de nossa vocação de capuchinhos. Somente juntos, ouvindo com atenção os apelos do nosso tempo e dos vários lugares onde estamos nas Américas, podemos discernir com verdadeiro espírito franciscano os caminhos a serem trilhados. Vivemos uma crise que, entre outros aspectos, é também uma crise de expressão e comunicação do carisma, às vezes limitado por estruturas que não lhe correspondem mais. Soluções verdadeiramente capuchinhas só virão se as procurarmos do nosso jeito, em fraternidade”.

Fonte: Capuchinhos do Brasil /CCB

Por Frei João Ferreira Júnior (Conferência CCB)

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