Frei Evaldo Giudici
(04 de abril de 1931 – 12 de janeiro de 2016)
A nossa Província Capuchinha, no Maranhão, Pará e Amapá é resultado de muito amor, mas não um amor qualquer, o amor compreendido, a partir, de Cristo, isto é, amor como doação, como entrega, como oferta de si. Por exemplo, o casal Ernesto Giudici e Bendotti Alceste, um casal simples e devoto, dos vários filhos que tiverem, entregaram a Missão Capuchinha no Norte e Nordeste do Brasil, nada menos que três filhos, (Frei Evaldo, Frei Liberato e Frei Luís).
Frei Luís Giudici, ainda continua conosco, atualmente é Guardião de nossa Casa Mãe e Reitor da Igreja do Carmo; Frei Liberato, após, anos seguidos de trabalho, de dedicação e amor, retornou a Província Mãe, hoje, se encontra na Enfermaria, em Bérgamo-Itália; E o decano dos três, Frei Evaldo Giudici, na útima terça, 12 de janeiro de 2016, como disse Frei Defendente, sua alma voou para o Pai, voou para a Trindade Santa.
Frei Evaldo, nasceu no dia 04, de abril, de 1931; fez seus primeiros votos, no dia 15, de agosto, de 1949; seus votos solentes, no dia 15, de agosto, de 1952; sendo ordenado presbítero, no dia 25, de fevereiro, de 1956. Eram seus companheiros de noviciado Frei Apolônio e Frei Lauro, irmãos que conhecemos bem.
Ainda jovem veio em missão ao Brasil, se lançou na evangelização, com seu jeito austero e alegre, cativando a todos. Em suas viagens à terra natal, sua presença e testemunho fazia com que os jovens frades da Lombardia, fibrassem e sonhassem, em ser missionários. Devido a problemas de saúde, precisou retornar, mas não parou de amar, por muitos anos fez da confissão seu apostolado, atraíndo muitos ao Pai, por meio do sacramento da misericórdia. E justamente no ano santo da misericórida, o Pai, pede dele a última oferta... E no Espírito Santo, por meio do Filho ele se dá, como sempre fez, sem reservas... E como o Filho rezou: “Pai tudo está Consumado” (Jo 19,30).
Assim, nossa Província ganha no céu, mais um irmão, para interceder, por todos nós! E olhando a sua vida e entrega, aumenta em nós a responsabilidade de cuidar e administrar, esta grande herança que é o carisma Franciscano Capuchinho, aqui no norte e nordeste do Brasil, forjado sobre heróis, como Frei Evaldo Giudici. A ele além de nossas orações, nosso muito obrigado, por ter amado, por ter se ofertado.
Fonte: Capuchinhos do Brasil /CCB
Por Frei José Lázaro Oliveira Nunes (Fraternidade Cúria Provincial N.S. do Carmo MA/PA/AP/CUBA (São Luís/Centro))