Sábado, 20, dia de São Sebastião, milhares de fiéis se reuniram no Santuário Basílica de São Sebastião (Capuchinhos), na Tijuca, RJ, para acompanhar e participar das homenagens ao padroeiro da cidade, que começaram às 5h, quando Frei Luiz Carlos Siqueira, ministro provincial, celebrou a primeira missa.
Às 9h, o Cardeal Orani Tempesta presidiu a Missa Solene na Basílica para centenas de pessoas. Esteve concelebrando a Santa Missa Dom José Ubiratan Lopes, OFMCap (Bispo de Itaguaí), Bispos auxilíres e Padres da Arquidiocese do Rio de Janeiro, jutamente com Frei Arles reitor da basílica, o mininistro províncial Frei Luiz Carlos entre outros. Os festeijos de São Sebastião contaram também com a presença de Frei Liomar Pereira (Província da PROBASE - Província Bahia e Sergipe), Frei Daniel (Conselheiro da província do Brasil Central), os noviços das província do RJ e ES, MG e SP do noviciado interprovíncial que acontece em Teresópolis, e alguns frades da província do Rio. Do lado de fora, curiosos assistiam a apresentação da Folia de Reis da Mangueira.
A tradicional procissão com milhares de devotos saiu às 16h do santuário percorrendo cerca de 3 km, seguindo o mesmo trajeto que faz todos os anos: pelas ruas Estácio de Sá, Frei Caneca, Túnel Martim Sá (Catumbi), Avenida Henrique Valadares, Praça Cruz Vermelha e Rua da Relação, e de lá à Catedral.
- É uma festa para os cariocas. Estamos aqui para professar a nossa fé e nos reencontrarmos com o santo que intercede pela nossa gente, desde a fundação da nossa cidade. Desejo que possamos, cada vez mais firmes e fortes, enfrentar nossos problemas com segurança, humildade e que todos possam professar viver em comunhão, cada um com a sua fé – disse Frei Almir Silva ao jornal o Globo.
Ao final da celebração representantes da Casa da Moeda do Brasil lançaram oficialmente a moeda comemorativa em homenagem a São Sebastião, ocasião em que o Santuário Basílica de São Sebastião completa 90 anos do lançamento de sua pedra fundamental.
Moeda comemorativa
De início, foram confeccionadas mil moedas, sendo 700 em bronze, 200 em prata e 100 em prata dourada (prata revestida de camada de ouro), com 50 milímetros de diâmetro. Nessas peças, encontra-se uma reprodução colorida do vitral da “Batalha das Canoas”, uma das atrações da igreja, que retrata episódio histórico de quando São Sebastião teria feito uma aparição durante uma batalha entre índios e portugueses na Baía de Guanabara. A medalha foi criada pela artista Érika Takeyama e modelada pela artista e Fernanda Costa.
Segundo o diretor da Casa da Moeda, Abelardo Duarte de Melo Sobrinho, haverá ainda uma tiragem popular com a medalha sendo fabricada em latão polido com acabamento semi-proof, modelada pela artista Monique Porto. Da primeira tiragem, ontem foram vendidas muitas unidades na própria igreja: a medalha popular, com 40 milímetros de diâmetro, custando R$ 20,00 não inclui a imagem do vitral. A de bronze, R$ 130,00, a de prata R$ 500,00 e a de prata dourada R$ 825,00 cada.
Para maiores informações sobre essa ou outras medalhas comemorativas, consulte a CMB pelos telefones (21) 2184-3063 / 2184-3064. As medalhas são comercializadas no portal www.clubedamedalha.com.br.
A procissão
A tradicional procissão com milhares de devotos saiu às 16h do santuário percorrendo cerca de 3 km, seguindo o mesmo trajeto que faz todos os anos: ruas Estácio de Sá, Frei Caneca, Túnel Martim Sá (Catumbi), Avenida Henrique Valadares, Praça Cruz Vermelha e Rua da Relação e de lá à Catedral. Ao ar livre, foi encenado o Auto de São Sebastião contando a história do santo e organizado pela Fundação Cesgranrio e a Associação Cultural da Arquidiocese do Rio de Janeiro.
O retorno da procissão à Basílica
À noite, pouco antes das 21h a procissão retornou à Basílica contando com a animação do Frade Pós Noviço Frei Geilton Nunes, OFMCap, onde centenas de fiéis aguardavam a imagem para a última missa do dia. Frei Liomar Pereira da Silva foi ovacionado em sua homilia, ao defender a família e exaltar o santo padroeiro da cidade.
Colaboração: Emilton Rocha, Pascom.
Fonte: Capuchinhos do Brasil /CCB
Por Frei Geilton José Nunes Gomes (Fraternidade São Sebastião)